quinta-feira, 9 de agosto de 2001

Então pronto

A partir de agora, só dou presente pra minha mãe, pro meu pai, pros meus avós, pra minha irmã, pro marido da minha mãe (que sempre me dá presente), pra minha empregada (que tb sempre compra alguma coisa), pra minha ex-babá (amo, amo, amo de paixão a Djudja, é sempre um prazer ter um pretexto para encontrá-la, nem que seja para entregar um presentinho de aniversário), pra Cá e pra Fru - minhas melhores amigas, pra Déa, pra Rê, pra Fabi, que tb amo de paixão, pro Julinho, que nunca me dá presente mas foda-se, ele existir já é um presente...

Aí, tá vendo? E ainda falta um monte... Não vou conseguir mudar essa porra dessa tradição. Não tenho coragem de não dar presente para alguma das pessoas acima pq talvez eu realmente goste de presenteá-las... Saco mesmo é essa história de dia disso e dia daquilo. Dia dos pais, chegando. Acho uma jogada de marketing de bosta. E dia dos namorados, então? Não falo nada na época próxima de 12 de junho senão vão me encher o saco e achar que é inveja, ressentimento ou qquer coisa. É nada... Namorei por quase 3 anos com um cara e achava um saco essa história de comemorar dia dos namorados. Achava-me um fantochinho do mercado. Claro, pq o mês de junho é fraco em vendas, daí a idéia de colocar a romântica ocasião no mesmo mês.

Em uma das ocasiões ele até escreveu um cartãozinho que adorei, dizendo que o cara que inventou a data deveria ser um puta corno e tal. A tese dele foi ótima! Mas depois ele desandou... "Brincadeira, Bi! Esse dia é muito especial e eu te amo e eu te quero e blá, blá, blá".

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