sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A fórmica releitura,

a pureza das palavras amigas,

a indigestão da saudade,

a lembrança martelando boa vida,

e ser somente relembrança,
re-lembrança,
Re Lembrant

Le Rembrant...

Odeio pinturas próprias, daquelas que decalcam a si para os outros,
mas sabe, preciso daquelas suas boas palavras, daquelas que vc usava para me dizer

quem eu tanto era

Não que eu tenha necessidade do passado
Mas passo muito tempo vivendo essa dura realidade
E a saudade de ser feliz tá ficando forte
Forte até demais.

Não que eu sinta saudades, quê isso!!!
Mas meu coração tá miúdo...
E eu me sentindo um bosta,
me faz lembrar das boas cervejas
das piadas sem graça ridas tão alto
a despreocupação,
acho que é isso que eu preciso
despreocupação.

E vc era isso, amigo,
minha despreocupação.

Sabe, poder cantar Música do BigMac em ópera?
Pois é, nem aí se incomoda os outros,
mas nossa lembrança é nossa saudade
ou nossa busca por uma vida feliz.

Eu lembro quando vc reclamava
que a mulher só queria saber de dinheiro
e que te buscava
para gastar

Agora, a última vez que te vi
foi num shopping que reproduz a saudade do rio carioca
e ali te vi
eu e minhas meninas
vc e mais alguém,
e não mais do que nossos emails,
nossos orkuts e blogs
e nosso virtuosismo
virtuose
vir-te

como eu gostaria de ser passado!