quinta-feira, 28 de junho de 2001

Epopéias

Essas outras duas músicas são as duas que mais gosto. Não somente por serem boas, mas porque o meus melhores amigos, Antônio Torres - o escritor que ganhou em 1998 o prêmio pela academia Francesa de Letras o prêmio Chevaliers des Arts et des lettres e no ano de 2000 se não me engano o prêmio Machado de Assis pela Academia Brasileira de Letras - e que não é pai do Eddie Torres não (o Chico), que adorou a morte é quem conduz a dança, chegando a me comparar com o Arthur Rimbaud - um poeta Francês que muito admiro mesmo,e Francisco Eduardo Macedo Torres, por ter dito Muito Foda (que pela nossa classificação é quando chega ao topo mermo) também para a Morte é quem conduz a dança, por também possuir esta atmosfera meio de gótica e na verdade, ser bem forte naquilo que quer expressar. Eu quando escrevo, divido-me em duas pessoas, uma que não lembra as coisas que escreve, e o crítico, que não entende como conseguiu escrever aquilo. Tem certas coisas, quando eu estou racional demais para escrever, que nem leio depois, pois não foi a minha porção escritora que estava ali, diante da folha escrivinhando - adoro este termo - mas quando eu só me lembro de uma parte da letra, como é o Caso de A morte é quem conduz a dança, porque eu só me lembro do Refrão mesmo - Num copo afoito, e um cigarro desesperado, eu chego ao fim sem ter concluído/ Num café com biscoitos, o amante escreve ao apaixonado, que é a morte quem conduz a dança. -



Cobain, vc não queria conhecer as minhas letras? Pois então, algumas que são da minha banda estão aqui. Agora se vc quiser eu posso escrever para vc numa boa!

Eu escrevi algo, a primeira vez na minha vida, aos dez anos de idade (deixa eu abrir meu coração aqui. Na verdade eu sou uma pessoa muito reclusa em meu mundo e adoro falar quando tenho que falar, só que eu não tenho vontade de de escrever um diário sobre minhas experiências diárias, gosto de deixar as palavras com amigos meus, se não quiserem, falem comigo depois, por favor, falem mesmo), após ter lido vinte livros infantis em um mês mais ou menos (livros tipo Raul da Ferrugem azul e Droga da obediência), eu escrevi uma pequena poesia, que a lembro até hoje, mas que serviu de base pruma outra que escrevi dez anos depois chamado O heróis sem nação.

Adorava como era escrivinhado as sensações e como os movimentos eram palavrizados. Depois percebi que em mim, a sinestesia é a grande fonte de imaginação literária. Misturar a carne com a mente e com o sentimento e com o paladar pode render-lhe belas palavras. Misturar a visão com o paladar e com o toque é algo que me fascina até hoje. Criei-me em cima disso, que depois de um tempo, foi sucumbido a minha paixão por desenho.
Quando eu e Chico escrevíamos juntos uma letra ou uma história, sempre depois nós as desenhávamos. E eu fazia os detalhes mais brabos, tipo arte final ou coisas que mereciam um detalhe e um traço mais clamo. Eu e Chico sempre nos demos muito bem, relação fraternal, eu conto tudo prele e ele pra mim.

As epopéias postas abaixo tem que ser vista pelo seguinte algo, epopéia = algo extrordinário, que muda o mundo. Insignificante = sem valor algum, desprezo total de sua parte. Queria mostrar ao mundo que as mudanças que ele está sofrendo não trarão nada de bom para todos nós, e nem somente para aqueles que estão sendo mudados. No caso de epopéia I é sobre a criação do mundo virtual, onde só mudou a carapaça, mas o interior das coisas continuama a mesma. E para epopéia II - é que o mundo mudou os outros, e sem perceber, estão tentando mudar todo o resto, mas que na verdade, não adianta nada se você não perceber a música e quem dança nela. Se você não souber, é um abraço. Mas o grande pornto da musica mesmo é um cara desempregado e desesperado por não ter opções a sua frente, e ele percebe que quem conduz a dança do mundo mesmo é a morte, e mais ninguém.

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