O vigésimo quinto dia
Que fique para todos um desejo ainda mais ferrenho de felicidade e sorriso de bom gosto a todos vocês que comigo aqui escrevem, que comigo convivem ou de quem eu tenho o prazer ainda mais monstruoso de dizer que são meus amigos.
Beijos a todos e uma feliz comemoração
sábado, 29 de março de 2003
Gambiarra da Boa
É foda. ter que aturar diretamente as babaquices de Nelson Rubens e sua cara de rato falando merda do site enquanto que seu rabo gordo vai se enchendo de dinheiro enquanto que inventa besteiras pela rede tv!
Sinceramente, acho que ele é mais um zé ruela que não tem coragem de dizer que já votou no Bolão Pé na Cova.
Eu deveria propor lá pro grupo que levantássemos os emails dos famosos que já passaram por lá e depois eles mandarem se explicar.
Na verdade, que merda de idéia. Mais uma que não poderei colocar para frente...
(Como tantas outras)
É foda. ter que aturar diretamente as babaquices de Nelson Rubens e sua cara de rato falando merda do site enquanto que seu rabo gordo vai se enchendo de dinheiro enquanto que inventa besteiras pela rede tv!
Sinceramente, acho que ele é mais um zé ruela que não tem coragem de dizer que já votou no Bolão Pé na Cova.
Eu deveria propor lá pro grupo que levantássemos os emails dos famosos que já passaram por lá e depois eles mandarem se explicar.
Na verdade, que merda de idéia. Mais uma que não poderei colocar para frente...
(Como tantas outras)
terça-feira, 25 de março de 2003
quinta-feira, 6 de março de 2003
Ancas e pelancas
No mundo todo, as cicatrizes se fazem como fiéis troféus de vida bem vivida.
Essa semana eu condicionei a carne na dor do corte por ter pisados nas cracas. Marcas profundas.
Tremia de dor. O sangue pulava longe. A unha ergueu no susto. A sola do pé desprendeu-se das falanges dos dedos menores. Caminhei mancando. O sol rachava a testa.
Chorei de felicidade.
No mundo todo, as cicatrizes se fazem como fiéis troféus de vida bem vivida.
Essa semana eu condicionei a carne na dor do corte por ter pisados nas cracas. Marcas profundas.
Tremia de dor. O sangue pulava longe. A unha ergueu no susto. A sola do pé desprendeu-se das falanges dos dedos menores. Caminhei mancando. O sol rachava a testa.
Chorei de felicidade.
Grupo eterno
Ando com receio de colocar algumas palavras minhas aqui no nosso blog, com receio de serem copiadas por aproveitadores que aqui lêem, porém preciso da resposta de vcs sobre uma coisa. Iniciei hoje, quero dizer, retornei, aos escritos de Eu o suicidei , um romance antigo que tenho na cabeça e que agora parece que as primeiras linhas tomaram formas e se forçam a sair com muito gosto.
Nunca tinha percebido o quanto lento eu sou para escrever algo. E hoje, aos vinte e três anos, vejo que consigo escrever algo que imaginei quando eu tinha dezesseis.
Caralho, que lerdeza.
Pro Laboris
Também queria mostrar a vocês as primeiras páginas do meu romance chamado Onde nasce o Mundo , cheguei a mostrar para Chico somente a primeira página e ele realmente adorou. Porém preciso saber do que vcs acham do que eu escrevi para ver se realmente os manicomizados estão gostando do que venho a escrever. Agora, tudo que ponho no papel, eu quero dar um fim certeiro.
- - - Que me espere Sarcantus--- esse eu sei que vai levar uns quinze anos para eu terminar mesmo - - - .. . . .. . . ............. . .. . . . .. . .. . ......... . . . ..... ... ...! ! !
(ao momento, escuto Schubert)
vale a pena.
Ando com receio de colocar algumas palavras minhas aqui no nosso blog, com receio de serem copiadas por aproveitadores que aqui lêem, porém preciso da resposta de vcs sobre uma coisa. Iniciei hoje, quero dizer, retornei, aos escritos de Eu o suicidei , um romance antigo que tenho na cabeça e que agora parece que as primeiras linhas tomaram formas e se forçam a sair com muito gosto.
Nunca tinha percebido o quanto lento eu sou para escrever algo. E hoje, aos vinte e três anos, vejo que consigo escrever algo que imaginei quando eu tinha dezesseis.
Caralho, que lerdeza.
Pro Laboris
Também queria mostrar a vocês as primeiras páginas do meu romance chamado Onde nasce o Mundo , cheguei a mostrar para Chico somente a primeira página e ele realmente adorou. Porém preciso saber do que vcs acham do que eu escrevi para ver se realmente os manicomizados estão gostando do que venho a escrever. Agora, tudo que ponho no papel, eu quero dar um fim certeiro.
- - - Que me espere Sarcantus--- esse eu sei que vai levar uns quinze anos para eu terminar mesmo - - - .. . . .. . . ............. . .. . . . .. . .. . ......... . . . ..... ... ...! ! !
(ao momento, escuto Schubert)
vale a pena.
quarta-feira, 5 de março de 2003
domingo, 2 de março de 2003
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2003
um minuto a mais
Sempre existe aquele momento de aurora e calor que fica marcado no corpo quando o Sol nasce. Sempre existirá aquela breve abertura no olhar no qual você vai encarar o sol e deixar que a luz forte entre por sua vista aluviosa e matinal, esperando somente o café ficar pronto.
Hora de despertar.
E enquanto a cama não é arrumada e som do galo não pára de encantar essa manhã orvalhada, pense em quanto realmente tudo vale a pena. Pense e respire. Somente por um minuto a mais. Puxe bem o ar. Sim. Puxe-o. É nesse momento que estarei contigo. Inundando o seu pulmão. Forçando o seu coração a dar conta de tanto oxigênio. Abrindo o seu peito para o rejuvenescimento de uma vida inteira. Respingando bolinhas de água em seus olhos.
Rindo.
E rindo bem.
Somente por saber que tenho uma foto sua comigo. E somente por ver nós três juntos. Rio. Cresce a enchente e mostro bem os dentes. Uma foto. Somos sempre.
E com a estupidez da tarde vem na fome da sombra. Diminui a sua constância e transforma manhã em calor estupefato. Há um minuto atrás, eu era manhã. E agora, queimado por esse Sol forte demais, eu sou esmagado nessa insensatez luminosa da tarde. O trabalho se ergue e se faz forte, correria para o seu fim. Mês vem, e esse valor desaparece. Cifras. Nunca contam. O que me resta, é poder ter sombra e ver a foto de nós três. Porém, tenho medo da noite. Essa que nos torce o pulso e nos faz perder a força. Eu tô com medo da noite. Não tenho sono mas tenho medo de que ela me tome na cama e me faça dormir demais. A ponto de ver que nada valeu a pena e segui o caminho mais árduo do esquecimento.
Durante a tarde, ao olhar pra baixo e deixar o sol me aniquilar. vi que bolinhas de água ainda estavam na grama. Procuravam e se destrinchavam, fundiam-se, um. Somente. Como sempre foram.
Para esse orvalho, não há noite. E durante a tarde, quando o sol as deixam nervosas, elas se fundem. E na noite elas se recriam. Transformam-se em mais. Riem ainda mais quando vêem que tudo que se seguiu a noite foi esperança, e esse medo da noite só tem quem está solitário.
Tenho saudades.
Liguei para Daiana e falamos pouco. Parecia que não tínhamos o que falar. A boca tremeu e o ar faltou. Os olhos envelheceram e vi noite.
Fiquei com medo. Medo de não me orvalhar e puverizar-me Encostei o queixo na mesa e rabisquei voltas. Passei o tempo e voltei para o trabalho. Dei uma aulinha comum.
Liguei para você. Mas seu telefone mostra também a raiva da tarde. Do excesso de trabalho. A caixa foi postal. E encostei o queixo na mesa em que estava. Olhei para longe. Solucei as raivas dos pensamentos tristes. E vi que o mundo é grande, redondo e que nos esconde nesse Sol todo.
Tenho vontade de retroceder alguns anos. E poder abraçar todos.
Queria poder usufruir desse minuto a mais no passado.
//Escrevi esse email para simone soria e daiana kelli, amigas irmãs e um pouco mais que isso. Inspiração//
Sempre existe aquele momento de aurora e calor que fica marcado no corpo quando o Sol nasce. Sempre existirá aquela breve abertura no olhar no qual você vai encarar o sol e deixar que a luz forte entre por sua vista aluviosa e matinal, esperando somente o café ficar pronto.
Hora de despertar.
E enquanto a cama não é arrumada e som do galo não pára de encantar essa manhã orvalhada, pense em quanto realmente tudo vale a pena. Pense e respire. Somente por um minuto a mais. Puxe bem o ar. Sim. Puxe-o. É nesse momento que estarei contigo. Inundando o seu pulmão. Forçando o seu coração a dar conta de tanto oxigênio. Abrindo o seu peito para o rejuvenescimento de uma vida inteira. Respingando bolinhas de água em seus olhos.
Rindo.
E rindo bem.
Somente por saber que tenho uma foto sua comigo. E somente por ver nós três juntos. Rio. Cresce a enchente e mostro bem os dentes. Uma foto. Somos sempre.
E com a estupidez da tarde vem na fome da sombra. Diminui a sua constância e transforma manhã em calor estupefato. Há um minuto atrás, eu era manhã. E agora, queimado por esse Sol forte demais, eu sou esmagado nessa insensatez luminosa da tarde. O trabalho se ergue e se faz forte, correria para o seu fim. Mês vem, e esse valor desaparece. Cifras. Nunca contam. O que me resta, é poder ter sombra e ver a foto de nós três. Porém, tenho medo da noite. Essa que nos torce o pulso e nos faz perder a força. Eu tô com medo da noite. Não tenho sono mas tenho medo de que ela me tome na cama e me faça dormir demais. A ponto de ver que nada valeu a pena e segui o caminho mais árduo do esquecimento.
Durante a tarde, ao olhar pra baixo e deixar o sol me aniquilar. vi que bolinhas de água ainda estavam na grama. Procuravam e se destrinchavam, fundiam-se, um. Somente. Como sempre foram.
Para esse orvalho, não há noite. E durante a tarde, quando o sol as deixam nervosas, elas se fundem. E na noite elas se recriam. Transformam-se em mais. Riem ainda mais quando vêem que tudo que se seguiu a noite foi esperança, e esse medo da noite só tem quem está solitário.
Tenho saudades.
Liguei para Daiana e falamos pouco. Parecia que não tínhamos o que falar. A boca tremeu e o ar faltou. Os olhos envelheceram e vi noite.
Fiquei com medo. Medo de não me orvalhar e puverizar-me Encostei o queixo na mesa e rabisquei voltas. Passei o tempo e voltei para o trabalho. Dei uma aulinha comum.
Liguei para você. Mas seu telefone mostra também a raiva da tarde. Do excesso de trabalho. A caixa foi postal. E encostei o queixo na mesa em que estava. Olhei para longe. Solucei as raivas dos pensamentos tristes. E vi que o mundo é grande, redondo e que nos esconde nesse Sol todo.
Tenho vontade de retroceder alguns anos. E poder abraçar todos.
Queria poder usufruir desse minuto a mais no passado.
//Escrevi esse email para simone soria e daiana kelli, amigas irmãs e um pouco mais que isso. Inspiração//
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2003
Desespero por escrever. Resultado
A todos, antes que o Cocadaboa publique esse meu texto, e já sabendo que não há mais derivações do Cocadaboa para cá para o nosso Mannicommius, eu publicarei na íntegra esse meu texto que desde já, está provocando uma certa problemática entre os autores em função do seu conteúdo. Com medo de total represália, ou a criação de um sentimento de angústia entre todos nós, já vou logo relatando que o intuito desse texto foi diretamente a crítica contra o machismo instaurado no mundo inteiro. Como é base da criação desse meu personagem, usar do machismo para mitificá-lo ainda mais e ainda mais, tentar escrachá-lo e pô-lo no lugar que ele realmente o merece. O limbo sempre foi o caminho mais seguido pelo P.I.R.U., e agora aqui, falando aquele que o criou, ficou já receoso com a sua publicação. Se há ainda alguém que leie esse nosso corpo de mensagens, que por favor, ao fim desse leitura, mande-me alguma resposta sobre o seu conteúdo.
Desde já, agradecido deveras com tudo que receberei, bem intencionado ou não.
Eu.
----------
Mrmanson - um recado - Companheiro. Em nenhum momento eu colocaria nossa amizade de quase uma década de existência na corda bamba em função de um texto merda - mais um - que escrevi. Sei que o assunto nele abordado pode ser extremamente grotesco, infame, mas como nós mesmos sempre falamos, é a mais pura verdade no mundo doentio dos homens. E talvez, com o email que você me mandou, digo que fico assustado com o que vi, pois eu nunca pensei que fosse te deixar assustado ou preocupado com alguma coisa que eu viesse a escrever. Sei que o texto é estranho e questionador sobre o ponto de vista que eu proponho, e mesmo usando a roupagem do personagem que criei e que sempre falo que é personagem, sei que posso causar algum problema para nós todos. Porém, o texto veio de uma conversa em sala de professores, de onde ando tirando boas sacadas para textos. Não quero e não pretendo colocar a minha amizade para com todo o grupo que eu idolatro em jogo por causa dessa merdinha que escrevi. Como eu já disse uma vez, se for para não perder nenhum de vocês em função disso, eu saio do Cocadaboa! E não será da primeira vez que passo uma boa época sem publicar nada, e não vai ser em função de um textozinho bosta que quebrarei isso. Posso ficar um bom tempo sem publicar se for necessário, buscando palavras para outras merdas que escreverei. E mesmo assim, te digo desde já que amo a todos vocês e se não puser nunca nossa amizade em risco, vc pode publicar, porém, se o caso for inverso, vc já sabe o que fazer. E ainda mais, o texto não relata um alguém em específico, mas toda uma legião masculina.
Beijos, eterno amigo.
-----
E na íntegra, à granel. O texto:
Eu sinto tesão pela namoradas dos meus amigos
Já vou falando logo que esse texto aqui não tem a intenção de mostrar uma solução para o problema aqui que será afligido. Também não venha me mandando e-mail dizendo que o texto tá uma merda pois eu não estou preocupado em escrever com esmero ou com destreza. Se tu é metido a besta a querer ler crônicas ou textos jornalísticos parnasianos, que vá atrás de Boris Casoy ou qualquer outro manco por aí. E também, para as boyzinhas que acham que sou um pervertido, já mando logo tomar no cu! E CU NÃO TEM ACENTO! E se vocês ficarem mandando mensagenzinha dizendo que sou um grosso, já mando a patada dizendo que não era para ter me visto no banheiro e sair por aí dizendo que sou grosso sem mais nem menos.
A única que tem direito de falar alguma coisa desse texto é a mulher maravilha, que não fique chocado com essa merda aqui, mesmo sendo namorada de um grande amigo meu. E que se foda esse amigo meu também!!!
-----------------------------
Quando eu cheguei a dizer para um dos escritores daqui do sítio, nesta sexta-feira dia vinte e um de fevereiro, em plena Sham Rock Copacabana para Irlandeses, que viria a escrever esse texto. Ele foi realmente verborrágico " Espero que não escreva sobre minha namorada." E já diante da represália, só me restou abaixar a cabeça e deixar fluir o pensamento. Nada que uma cerveja e um charuto envelhecido não resolva.
Porém não posso ser hipócrita: quando um amigo meu me apresenta uma namoradinha nova, eu penso logo como é que ela seria se estivesse comigo? Querendo ou não, olharei para as pernas dela, para os peitos dela e compararei com as outras namoradas dos meus outros amigos que já vieram a me relatar sobre gostos e vontades que essas meninas têm na cama. Querendo ou não, a naturalidade do libelo do pensamento moderno sobre trepadas homéricas e necessidades por encarar as novas calcinhas do mercado, poluidora dos impulsos de uma calça jeans bem apertada, me tomam de raiva e me fazem rodar a imaginação numa ruidosa algazarra de gritos, gemidos e torções na zorba. E a puta da zorba parece querer exclamar a voluptuosidade do esporro das gônadas! Querendo ou não, eu vou olhar para a bunda dessa menina e ver como o meu amigo está sendo sortudo, mesmo indecorosamente falando que esta namorada é a mais perfeita para ele. Munido de uma racionalidade extremecida e extremamente mentirosa, eu darei todo o aval para que ele consiga alcançar a felicidade com essa menina que me apresentara, torcendo vertiginosamente enganado desse sadismo embevecido de pensamentos fálicos.
É foda.
E querendo ou não, eu estarei sempre olhando para ele, naquela cara de ganhador de um grammy ao ver a sua namorada caminhando para o banheiro e ele feladaputamente perguntando se ela é ou não gostosa, e atiçando ainda mais o meu nervoso pois dessa vez, vexatoriamente, tenho o comprometimento de olhar para a bunda que está grunhindo pecado e torpor reprodutivo, tremendo tremendo e tremelicando, suor frio, clube da comparação humana. Somos feitos disso. E querendo ou não, olharemos com avidez.
Andar no Shopping, você com sua namorada, também olhará para as boyzinhas que se marcam como carnes em açougue popular, expostas aos gaviões populados de marcas de compromisso e o bravio jejum de noites e noites de mão e carinho e enforcamento, suando o banheiro das facilidades do estrangulamento. Você puxa a sua namorada mais perto de seu peito e olha. Encara. Hein? E fuça a forca do gosto instintivo da comparação. E imagina como seria se fosse ela a sua namorada e não essa que você abraça de pulso falso e carícia camuflativa? Sinceramente, como homem, acho que todos fazem isso, como ser humano, ainda acho que há uma pontinha de esperança. E como cocadaboense, acho porra nenhuma. Que se foda mesmo. Já estou de saco cheio desse texto.
E meninas que chegaram até essa parte do texto, eu peço até perdão por estar contando isso, mesmo preso nessa câmara de produção textual que é este puteiro em que me encontro agora – minha própria mente – vejo o quanto de razão vocês possuem por ainda serem românticas e realçarem seus corpos em academias e roupas de pouca costura. O quanto é que vocês gostam de marcarem-se como algo a ser degustado e vislumbrado. O mundo é graciosamente de vocês. E eu, vou ficar aqui, comparando o que mostram e soluçando a cueca com o que acho que fazem bem. Parabéns para vocês todas. Marcadas. Querendo ou não.
A todos, antes que o Cocadaboa publique esse meu texto, e já sabendo que não há mais derivações do Cocadaboa para cá para o nosso Mannicommius, eu publicarei na íntegra esse meu texto que desde já, está provocando uma certa problemática entre os autores em função do seu conteúdo. Com medo de total represália, ou a criação de um sentimento de angústia entre todos nós, já vou logo relatando que o intuito desse texto foi diretamente a crítica contra o machismo instaurado no mundo inteiro. Como é base da criação desse meu personagem, usar do machismo para mitificá-lo ainda mais e ainda mais, tentar escrachá-lo e pô-lo no lugar que ele realmente o merece. O limbo sempre foi o caminho mais seguido pelo P.I.R.U., e agora aqui, falando aquele que o criou, ficou já receoso com a sua publicação. Se há ainda alguém que leie esse nosso corpo de mensagens, que por favor, ao fim desse leitura, mande-me alguma resposta sobre o seu conteúdo.
Desde já, agradecido deveras com tudo que receberei, bem intencionado ou não.
Eu.
----------
Mrmanson - um recado - Companheiro. Em nenhum momento eu colocaria nossa amizade de quase uma década de existência na corda bamba em função de um texto merda - mais um - que escrevi. Sei que o assunto nele abordado pode ser extremamente grotesco, infame, mas como nós mesmos sempre falamos, é a mais pura verdade no mundo doentio dos homens. E talvez, com o email que você me mandou, digo que fico assustado com o que vi, pois eu nunca pensei que fosse te deixar assustado ou preocupado com alguma coisa que eu viesse a escrever. Sei que o texto é estranho e questionador sobre o ponto de vista que eu proponho, e mesmo usando a roupagem do personagem que criei e que sempre falo que é personagem, sei que posso causar algum problema para nós todos. Porém, o texto veio de uma conversa em sala de professores, de onde ando tirando boas sacadas para textos. Não quero e não pretendo colocar a minha amizade para com todo o grupo que eu idolatro em jogo por causa dessa merdinha que escrevi. Como eu já disse uma vez, se for para não perder nenhum de vocês em função disso, eu saio do Cocadaboa! E não será da primeira vez que passo uma boa época sem publicar nada, e não vai ser em função de um textozinho bosta que quebrarei isso. Posso ficar um bom tempo sem publicar se for necessário, buscando palavras para outras merdas que escreverei. E mesmo assim, te digo desde já que amo a todos vocês e se não puser nunca nossa amizade em risco, vc pode publicar, porém, se o caso for inverso, vc já sabe o que fazer. E ainda mais, o texto não relata um alguém em específico, mas toda uma legião masculina.
Beijos, eterno amigo.
-----
E na íntegra, à granel. O texto:
Eu sinto tesão pela namoradas dos meus amigos
Já vou falando logo que esse texto aqui não tem a intenção de mostrar uma solução para o problema aqui que será afligido. Também não venha me mandando e-mail dizendo que o texto tá uma merda pois eu não estou preocupado em escrever com esmero ou com destreza. Se tu é metido a besta a querer ler crônicas ou textos jornalísticos parnasianos, que vá atrás de Boris Casoy ou qualquer outro manco por aí. E também, para as boyzinhas que acham que sou um pervertido, já mando logo tomar no cu! E CU NÃO TEM ACENTO! E se vocês ficarem mandando mensagenzinha dizendo que sou um grosso, já mando a patada dizendo que não era para ter me visto no banheiro e sair por aí dizendo que sou grosso sem mais nem menos.
A única que tem direito de falar alguma coisa desse texto é a mulher maravilha, que não fique chocado com essa merda aqui, mesmo sendo namorada de um grande amigo meu. E que se foda esse amigo meu também!!!
-----------------------------
Quando eu cheguei a dizer para um dos escritores daqui do sítio, nesta sexta-feira dia vinte e um de fevereiro, em plena Sham Rock Copacabana para Irlandeses, que viria a escrever esse texto. Ele foi realmente verborrágico " Espero que não escreva sobre minha namorada." E já diante da represália, só me restou abaixar a cabeça e deixar fluir o pensamento. Nada que uma cerveja e um charuto envelhecido não resolva.
Porém não posso ser hipócrita: quando um amigo meu me apresenta uma namoradinha nova, eu penso logo como é que ela seria se estivesse comigo? Querendo ou não, olharei para as pernas dela, para os peitos dela e compararei com as outras namoradas dos meus outros amigos que já vieram a me relatar sobre gostos e vontades que essas meninas têm na cama. Querendo ou não, a naturalidade do libelo do pensamento moderno sobre trepadas homéricas e necessidades por encarar as novas calcinhas do mercado, poluidora dos impulsos de uma calça jeans bem apertada, me tomam de raiva e me fazem rodar a imaginação numa ruidosa algazarra de gritos, gemidos e torções na zorba. E a puta da zorba parece querer exclamar a voluptuosidade do esporro das gônadas! Querendo ou não, eu vou olhar para a bunda dessa menina e ver como o meu amigo está sendo sortudo, mesmo indecorosamente falando que esta namorada é a mais perfeita para ele. Munido de uma racionalidade extremecida e extremamente mentirosa, eu darei todo o aval para que ele consiga alcançar a felicidade com essa menina que me apresentara, torcendo vertiginosamente enganado desse sadismo embevecido de pensamentos fálicos.
É foda.
E querendo ou não, eu estarei sempre olhando para ele, naquela cara de ganhador de um grammy ao ver a sua namorada caminhando para o banheiro e ele feladaputamente perguntando se ela é ou não gostosa, e atiçando ainda mais o meu nervoso pois dessa vez, vexatoriamente, tenho o comprometimento de olhar para a bunda que está grunhindo pecado e torpor reprodutivo, tremendo tremendo e tremelicando, suor frio, clube da comparação humana. Somos feitos disso. E querendo ou não, olharemos com avidez.
Andar no Shopping, você com sua namorada, também olhará para as boyzinhas que se marcam como carnes em açougue popular, expostas aos gaviões populados de marcas de compromisso e o bravio jejum de noites e noites de mão e carinho e enforcamento, suando o banheiro das facilidades do estrangulamento. Você puxa a sua namorada mais perto de seu peito e olha. Encara. Hein? E fuça a forca do gosto instintivo da comparação. E imagina como seria se fosse ela a sua namorada e não essa que você abraça de pulso falso e carícia camuflativa? Sinceramente, como homem, acho que todos fazem isso, como ser humano, ainda acho que há uma pontinha de esperança. E como cocadaboense, acho porra nenhuma. Que se foda mesmo. Já estou de saco cheio desse texto.
E meninas que chegaram até essa parte do texto, eu peço até perdão por estar contando isso, mesmo preso nessa câmara de produção textual que é este puteiro em que me encontro agora – minha própria mente – vejo o quanto de razão vocês possuem por ainda serem românticas e realçarem seus corpos em academias e roupas de pouca costura. O quanto é que vocês gostam de marcarem-se como algo a ser degustado e vislumbrado. O mundo é graciosamente de vocês. E eu, vou ficar aqui, comparando o que mostram e soluçando a cueca com o que acho que fazem bem. Parabéns para vocês todas. Marcadas. Querendo ou não.
Na verdade, estive pensando em como realmente arregaçar as mangas e partir para a luta na busca de uma verdadeira valorização da literatura no Brasil. E então eu percebi que nem mesmo eu nem mesmo ninguém poderia fazer isso de uma hora para outra.
Deveria ser algo gradual, uma busca sutil e singela para o cotidiano da literatura.
Sinceramente, ainda acho que temos esperança,
...Biba.
Ah, Bia. Assim que tiver tempo, dá uma lida naquele conto que te mandei. Preciso escutar suas escritas aqui. E lá no aeroporto também.
Deveria ser algo gradual, uma busca sutil e singela para o cotidiano da literatura.
Sinceramente, ainda acho que temos esperança,
...Biba.
Ah, Bia. Assim que tiver tempo, dá uma lida naquele conto que te mandei. Preciso escutar suas escritas aqui. E lá no aeroporto também.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2003
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2003
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2003
If you get some extra time
Bia, pelo amor de Deus. Gurde-se. Na apelativa essência da palavra. Venha até mim. Por apenas um minuto. Por um gosto a mais. Sinto sua falta e a falta de suas palavras.
Flávio! Tomorrow, at noon, meio dia, middle of the hot weather. Nadar. Swin Sun Shining Throu.Amanhã almoçarei no Downtown. Galeria Gourmet.
Aos dois, time to call me up. Call me tomorrow, Cobain.
Noves fora.
metade de 12
1 menos 1
metade de 12
metade de 12
metade de 12 mais 2
um terço de seis
três.
Estarei na Barra por volta das 13:00 o dobro da metade de 12 mais 1.
Bia, pelo amor de Deus. Gurde-se. Na apelativa essência da palavra. Venha até mim. Por apenas um minuto. Por um gosto a mais. Sinto sua falta e a falta de suas palavras.
Flávio! Tomorrow, at noon, meio dia, middle of the hot weather. Nadar. Swin Sun Shining Throu.Amanhã almoçarei no Downtown. Galeria Gourmet.
Aos dois, time to call me up. Call me tomorrow, Cobain.
Noves fora.
metade de 12
1 menos 1
metade de 12
metade de 12
metade de 12 mais 2
um terço de seis
três.
Estarei na Barra por volta das 13:00 o dobro da metade de 12 mais 1.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2003
HELL INTO YOUR MIND
Como nós mesmos nos prendemos e nos arquivamos. Durante todo esse período de início de trabalho, o novo colégio que eu peguei e os novos companheiros, como eu fui capaz de me aniquilar e de me deixar levar pela minha própria demência.Como é o gosto pelo perjúrio da falta de confiança que creditamos a nós e a maneira como nos sentimos um merda.
Conversei exatamente semana passada com Flávio sobre a minha vontade de sair do Cocadaboa, dar um tempo bem largo nas minhas publicações e deixar de pensar em Cocadaboa, tendo em vista agora a profissionalização do texto cocadaboense, e como e nunca viria a me adaptar a essa realidade mais de redação e pauta do que realmente a descontração e o pacote de amendoin mendorato. Eu simplesmente me aniquilei, e não sei mais o que fazer para desprender-me das minhas próprias correntes. Estou mal, a ponto de chorar. Sinto saudades de muita gente que nem conheço que me conhecem e que nem sabe que já passei do estágio da espermogênese. Gozando de mim, um merda a mais na vida. Que ri para baixo com vergonha de seus dentes amarelos. que ainda diz que ri...
Como nós mesmos nos prendemos e nos arquivamos. Durante todo esse período de início de trabalho, o novo colégio que eu peguei e os novos companheiros, como eu fui capaz de me aniquilar e de me deixar levar pela minha própria demência.Como é o gosto pelo perjúrio da falta de confiança que creditamos a nós e a maneira como nos sentimos um merda.
Conversei exatamente semana passada com Flávio sobre a minha vontade de sair do Cocadaboa, dar um tempo bem largo nas minhas publicações e deixar de pensar em Cocadaboa, tendo em vista agora a profissionalização do texto cocadaboense, e como e nunca viria a me adaptar a essa realidade mais de redação e pauta do que realmente a descontração e o pacote de amendoin mendorato. Eu simplesmente me aniquilei, e não sei mais o que fazer para desprender-me das minhas próprias correntes. Estou mal, a ponto de chorar. Sinto saudades de muita gente que nem conheço que me conhecem e que nem sabe que já passei do estágio da espermogênese. Gozando de mim, um merda a mais na vida. Que ri para baixo com vergonha de seus dentes amarelos. que ainda diz que ri...
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2003
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2003
Como é engraçada a vida. Já estava com vontades eternas de abandonar de vez a internet intretenimento que, ao almoçar com o meu eterno companheiro Cobain nesta última quarta-feira que vejo tal fato voltar do nada ao prelo da estrada.
Alguns epas e vivas a esse blog!!! Let´s get back to fuck!!!!
Ah, another thing. Ponte Aérea.
Vamos abrir a nossa vida, Bia!!!
Alguns epas e vivas a esse blog!!! Let´s get back to fuck!!!!
Ah, another thing. Ponte Aérea.
Vamos abrir a nossa vida, Bia!!!
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2003
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2003
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2003
segunda-feira, 27 de janeiro de 2003
quarta-feira, 22 de janeiro de 2003
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