sábado, 31 de maio de 2003

Still haven´t found

Hoje vai ser um dia em que tirarei para escrever somente no blog. Não escrever em lugar nenhum a mais. E sinceramente, não quero escrever em outro lugar que não seja aqui. Deixar fluir o contexto da saudade e que o teclado seja somente o reflexo do meu pensamento. Também peço para que não fiquem corrigindo o meu texto, foda-se você, nessa gramatiquisse podre. Hoje eu quero refletir. E muito.
Não sei por quanto tempo eu estarei vivo, não sei. Não sei também por quanto tempo eu estarei livre. Livre de mim mesmo e liberto nesse antro machista que é o meu pensamento e o meu gosto por querer sexo e sexo e carne. Apenas isso. E nada mais. O meu trabalho me dignifica, o meu gosto pelo cuspe e giz também me deixa muitíssimo bem dentro das minhas roupas e das minhas gorduras que não param de inchar, mas mesmo assim, ainda não sei por quanto tempo eu estarei vivo. É estranho pensar que posso morrer daqui em diante e sofrer como nunca os momentos não vividos dessa porra de vida mais do que escrota, cercada de animalescas doenças que nos contorcem o racionalismo e nos fazem esquecer o bom momento de uma trepada a mil em um quarto de cama furada e teto úmido. Foi assim que tenho sonhado há algum tempo. Querendo buscar um pouco mais de um sóbrio eu desmascarado e feliz e que ri a torto e morto. Sinceramente, eu estou assim, rindo pelos cotovelos por ter passado uma semana maravilhosa. Estudando muito, tendo boas aulas, dando boas aulas e realizando alguns sonhos meus. Nunca pensei que pudesse amar algumas aulas lá da faculdade, a última safra de professores que lá entrou é realmente muito boa. Hoje mesmo, dando aula de português, eu me surpreendi com a qualidade das minhas aulas que pude ministrar. Sendo sincero, não gosto de dar aula de português, mas as dou por apenas gracejo financeiro. O MV1 não se importa com a qualidade das minhas aulas de português, mas adoram as minhas aulas de literatura. E eu sei que sempre existe aquele aluno escroto que não gosta de porra nenhuma, mas foda-se, estes são os merdas de quem preciso para lavar o meu carro. Simplesmente. Pelo menos sei que irei terminar a minha faculdade e seguir em frente somente para poder ganhar dinheiro . Isso que é bom. Outra coisa, como vocês que me lêem já devem ter percebido, eu não estou tomando conta da qualidade do meu texto, então, por favor, se chegaram até essa parte deste e ainda continua aqui, por favor. se não quiser, seja meu amigo mesmo, pare por aqui. Na verdade, eu queria escrever um texto para todos. Despreocupado. Galã despreocupado. Com o paletó desfeito e a gravata no bolso, vestindo calça jeans e um par de tênis sem cadarço. Somente. espero que o vejam assim. Queria poder dizer mais uma coisa. um fato que para mim foi um sonho a mais realizado. Um gracejo a mais no meu cotidiano leso e pseudo conservador, mas que mesmo assim, esta camuflagem é necessária para se chegar ao bom gosto pela vida. E é preciso viver. não mais somente viver por trabalhar e enriquecer ou ter uma boa condição casar ter filhos e foda-se os colhões pois eles já estão caídos. Sejamos sinceros, nós vivemos para foder, e nada mais. E eu quero isso, pena não poder mais. O foda é que os grilhões da saudade sempre nos deixam no pulso uma pulga de inferioridade e querência por algo a mais. Isso é uma merda. O passado é algo condenável. E deixemos de hipocrisia, sempre sentimos saudades das fodas mais gloriosas da nossa vida. Elas são buscadas na nossa mente nos levam até o banheiro e nos fazem punhetar por uma hora ou duas três contigências de porra. E gozar é muito bom. E tenho vontade de andar de pau duro o dia inteiro só pra poder ter ideia de quanto a minha libido pode chegar.

Escuto Miles Davis - my funny valentine

Ficar de pau duro. Bucetar o dia inteiro. Deve ser muito bom. E gostaria muito de não sentir tantas dores na piroca depois da primeira gozada. Não sei porque, mas a porra da minha piroca fica que meio inchada depois da primeira trepada. Gostaria de ficar de pau duro e gozar e cotinuar de pau duro e gozar de novo, sem parar sem parar de fuder e nada mais me contorcer a vontade em fuder e fuder e fuder. Gosataria que fosse assim, mas não o é.


A situação de casamento acaba com isso. E isso vai muito rápido.

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