sábado, 15 de setembro de 2001


É o fim do Mundo

Ainda lembro de quando o meu amigo Francisco Eduardo Macedo Torres - Vulgo Eddie Torres - escrevera o texto sobre o fim do mundo. Amaldiço-o por isto, pois ainda tenho enormes vontades de escrever sobre o verdadeiro fim do mundo. Mas mesmo assim, ele foi certo ao mostrar que o fim do mundo está próximo.

Já vivi situações de guerra quando eu estava no exército, mas mesmo assim, atirar com fal-762 numa parede de concreto não se compara com nada em ter que atirar com um semi-automática com mira a laser e estroboscópica num corpo humano de 70 quilos fardado e incoerente. Nunca tive ambições de guerra, e esta semana, nada tinha mudado, somente meu sentimento de menos valia e desespero quando vê uma pessoa morrer.
Talvez venha de cá essa minha eterna vontade de ajudar as pessoas, e minha decisão por medicina ainda está forte, mas tenho medo de não ser tão bom quanto aqueles que são realmente bons nisso.

Bato o dedo em minha decisão e sigo indiscreto com o choro e a torrente de vontades impossibilitadas que se seguem ao ver que um avião mudou a vertente das rotações terrestres. Ponto final. Não. Interrogação! E bem exclamativa. NÃO SEI O QUE SE SEGUE. E SEI QUE O QUE VIRÁ É BEM PIOR DO QUE SE VÊ EM LIVROS DE HISTÓRIA.

Mas não deixo de ser um cocadaboense, e escrevi o texto Manhattan Fucking Connections não sobre as figuras do atentado, mas sobre os repórteres que pertencem ao programa Manhattan Connections. SEI QUE TODOS VÊEM ESTA PORRA. E é um programa que eu já pensava em falar algo sobre, mas depois deste atentado infame e de conseqüências infundadas por esta cabeça que deleta palavras sem um único pesar, a não ser de pessoas que se foram por idiotice, e este idiota acá resolveu falar de Jabor e companhia.

Peço perdão se um dia pensei o contrário, mas sou o inverso da escrita!
Só quero que saibam disso. e se sabem, faço-me por dito o real e pronto. mesmo sendo cocadaboense.

Éo ponto final do que vivi 21 anos, é a primeira vírugla do que desconheço; é o dois pontos do novo respirar: é o julgar de tudo que nunca soubemos que tínhamos conhecido. E se faça de surreal para o mundo inteiro de loucuras!

Nenhum comentário: