domingo, 20 de janeiro de 2002

Ao meu amigo Flávio, pois a porra do email da Ig está dando problemas também, como sempre

Poxa cara!

Depois dessa, se você não tivesse nascido homem, eu te dava mole. Hehehe. Cara, uma coisa é certa, todo o grupo tem esta característica de serem bem unidos, muito mais no mundo virtual do que realmente nesse mundo real cheio de dores e desânimos que matam a gente e aniquilam o nosso sorriso. Sobre sermos ligados, não se preocupa com isso, o meu horário e tão ruim quanto o seu. Mas nada que um bom email para encurtar as idas e vindas das nossas palavras.

Ai cara, pessoa que faz intriga não merece consideração. Peça para Grazielle mandá-la para escanteio pois esse tipo de pessoa não pode nem sequer ter olhares cruzados com os dela. Que mesquinharia, mas que falta de consideração. Se eu fosse você, conversaria com a sua namorada e pediria para que ela se afastasse deste tipo de pessoa.

Isso também aconteceu comigo. Raquel participava de um grupo de Encontro de Jovens para Cristo numa igreja lá de Niterói. O ex-namorado dela é desse grupo, mas o cara é um pulha, canalha e sem personalidade. Para você ter idéia, o cara a abandonou, nem ao menos chegou a ela dizendo que estavam terminados, e o namoro foi longo. Depois de um tempo, Raquel voltou a ser chamada para participar das reuniões e claro, eu comecei a aparecer. Eles estavam parados há um bom tempo e queriam reestabelecer as reuniões periódicas deles. Só que a minha entrada não estava sendo bem vinda, e nem eu mesmo queria participar por causa da existência do ex-namorado dela perto de mim. Até não me importo, eu também tenho ex-namoradas,e passado é passado e não posso ser infantil ao ponto de ter ciúme deveras do passado (mas que todo mundo tem, isso tem). Fomos a uma reunião onde eu fui apresentado, participei, mas me mantive um pouco incólume quanto a eles, estava lá mais por causa da Raquel. Um mês depois, mais ou menos, fomos a uma outra, onde estava o carinha. Em nenhum momento foi feito algo ligado ao catolicismo, mas sim uma intriga entre o ex dela e ela, como se estivessem forçando o retorno deles. Fiquei puto e sai com raiva de lá, e Raquel percebeu e também ficou com raiva deles. Depois de mais de cinco meses após isso, recebemos uma outra ligação dizendo que teria encontro. Quando chegamos lá é que percebemos que as reuniões tinham continuado e que nós não tínhamos sido chamados. Então falei para Raquel o tipo de amigos que ela tinha e ela concordou comigo. E depois disso, já são quatro meses agora após isso, e ela se nega a ir aos encontros, pois ela percebeu os tipos de amigos que ela tem. É foda Flávio, é foda mesmo. O que vale é conversar e abrir o jogo. Eu fiz isso com a Raquel ontem, mas estou sendo mais cauteloso com as minhas ações. Tudo para eu não terminar, e esquentar tudo bem aos pouquinhos. Bem aos poucos mesmo.

E sobre escrever no Manicomius, cara, eu não sou o melhor, pois eu faço um apanhado de tudo que sinto e coloco lá, aquilo ali é para retratar as nossas loucuras diárias e tentar ter um papo sobre tais coisas, levantar discussões e refletir sobre elas, cada um tendo a experiência do outro como uma forma de enxergar a própria vida. Acho isso. O problema que como eu amo literatura, eu escrevo de uma forma mais romanciada. E engraçado, todos realmente somos amigos, sem essa de um ser mais foda e o outro não. Todo mundo fede igual quando vai pra dentro do caixão, só que cada um tem a sua história de vida. Bem, é isso!

E sobre a felicidade, é que não tenho nada a reclamar da vida, ela tem me sido muito boa, bons amigos, ótima namorada, vida certa para o sucesso, claro que precisa trabalhar, mas isso também é uma diversão que me faz ganhar dinheiro. Pronto! Sou feliz por causa de tudo que me acontece. E não vou negar, eu sempre que posso estou rindo, e não escondo isso das pessoas, me divirto com tudo, até banho de merda eu me divirto!

Abraços, meu amigo manicomizado! E sim, acredite no amor mesmo, vale a pena, mas machuca pra cacete!

Calixto

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