sexta-feira, 8 de março de 2002

Tu podes, eu não?


Entenda, entenda,

que caso tu vás me compreender

saberás de que algemas, nada se pode esconder

nas chaves que de tão pequenas perdem o valor

e no ferrugem do tempo, as trancas falecem

e de falecimento eu fico parvo

Pálido e flácido de saber que o tempo fluiu

e que de resquício de vontades, só sobrou os arranhões

deixados na noite em que tu teve a sorte de me possuir

por uma única vez mais.

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