Há nesse quarto
uma luz retinta
estranha
infeliz
E mais nada!
É o monitor
que exige,
- Escreve, maluco! Escreve!
E maluco escreve
Quantos estão digitando madrugada adentro
Iluminados
pela chama incondizente do sono
que se soma ao suspiro de possibilidade da luz do monitor.
Quantos?
Só aqui são dois:
eu e a suposição
de que se for dormir
um poema eu vou perder.
uma luz retinta
estranha
infeliz
E mais nada!
É o monitor
que exige,
- Escreve, maluco! Escreve!
E maluco escreve
Quantos estão digitando madrugada adentro
Iluminados
pela chama incondizente do sono
que se soma ao suspiro de possibilidade da luz do monitor.
Quantos?
Só aqui são dois:
eu e a suposição
de que se for dormir
um poema eu vou perder.
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