segunda-feira, 30 de junho de 2003
sábado, 21 de junho de 2003
sexta-feira, 20 de junho de 2003
Tudo por seu toque
Quando o nunca se torna um sopro de soberania e tudo que você um dia pensou que não viria a ser, acaba-se no fogo da respiração, sabe-se que aqui ali ou adiante de si mesmo, tudo pode vir a ser real quando se espera este nunca. O pior de tudo é saber que a vontade te bate à cabeça e você se pega gracioso, decolado pela desrazão de estar ali parado, sufocado, transtornado por tal gosto ferino e tonificante da sua magma vontade de arrancar as roupas. Na fuga mais saborosa, você decodifica a mais pura insensatez do estudo e se mostra como o motivo da minha raiva contorcida e presa por roupas, cintos e dogmas, fluindo os olhos (não piscar parece tão comum agora), na mais sincera vontade de te jogar no canto e mostrar o mais sincero dos órgãos do amor encostar seu espanto, seu sôfrego espanto e sua busca por palavras. Destruindo tudo que nos cerca, vejo que as suas lágrimas instintivas por defesa se contraporem a jovialidade do seu sorriso mais puro, gostoso, brincalhão, indefeso. Jogar seus braços para o alto e me aprisionar ainda mais na tua aurora fabulosa, deixando seus olhos saírem do susto para o querer um pouco mais saltitante, entornar gosto na tua língua e modificar a volúpia do ensejo em mais uma verdade que nos faz suspirar forte a ninfodemência por encarar, em ganar, enganar o mundo absoluto da minha mais simples carência, deixando que tudo a sua volta exploda em desgosto e carência, essa inveja fajuta por querer estar debaixo das carícias das mãos que tu admiras, e um tônus a mais nos funde os toques sabendo não mais nada e
um
um
singular
todos somos, todos estamos assim, somados pela mesma face que ataca a face da razão de barba bem feita e unhas rosadas e soca um olho dois olhos fechamo-nos entre nós; gracejo eterno desta soberba vontade de poder saber que enquanto estamos somados de singularidades tudo não mais tudo não mais nada pode ser a verdadeira sinestesia de algo um mais eu e você e tudo que sou tu és grandioso e a força fórça enforca o instinto assassino de te olhar e de me olhar e de me forçar a não ser mais nada a não ser você e eu e não fuja assim retorne e seja factóide narcisista ao me ver contigo comigo como somos nós e não mais nada de mais ninguém a não ser nós,
Atenção!
Alguém a mais te tocou. O mundo parece figura única. Os olhos piscam. Os outros vão. O perfume passa. Seu perfume perde o cheiro...
- Senhor, a xerox sai a dois reais e vinte e nove centavos.
Quando o nunca se torna um sopro de soberania e tudo que você um dia pensou que não viria a ser, acaba-se no fogo da respiração, sabe-se que aqui ali ou adiante de si mesmo, tudo pode vir a ser real quando se espera este nunca. O pior de tudo é saber que a vontade te bate à cabeça e você se pega gracioso, decolado pela desrazão de estar ali parado, sufocado, transtornado por tal gosto ferino e tonificante da sua magma vontade de arrancar as roupas. Na fuga mais saborosa, você decodifica a mais pura insensatez do estudo e se mostra como o motivo da minha raiva contorcida e presa por roupas, cintos e dogmas, fluindo os olhos (não piscar parece tão comum agora), na mais sincera vontade de te jogar no canto e mostrar o mais sincero dos órgãos do amor encostar seu espanto, seu sôfrego espanto e sua busca por palavras. Destruindo tudo que nos cerca, vejo que as suas lágrimas instintivas por defesa se contraporem a jovialidade do seu sorriso mais puro, gostoso, brincalhão, indefeso. Jogar seus braços para o alto e me aprisionar ainda mais na tua aurora fabulosa, deixando seus olhos saírem do susto para o querer um pouco mais saltitante, entornar gosto na tua língua e modificar a volúpia do ensejo em mais uma verdade que nos faz suspirar forte a ninfodemência por encarar, em ganar, enganar o mundo absoluto da minha mais simples carência, deixando que tudo a sua volta exploda em desgosto e carência, essa inveja fajuta por querer estar debaixo das carícias das mãos que tu admiras, e um tônus a mais nos funde os toques sabendo não mais nada e
um
um
singular
todos somos, todos estamos assim, somados pela mesma face que ataca a face da razão de barba bem feita e unhas rosadas e soca um olho dois olhos fechamo-nos entre nós; gracejo eterno desta soberba vontade de poder saber que enquanto estamos somados de singularidades tudo não mais tudo não mais nada pode ser a verdadeira sinestesia de algo um mais eu e você e tudo que sou tu és grandioso e a força fórça enforca o instinto assassino de te olhar e de me olhar e de me forçar a não ser mais nada a não ser você e eu e não fuja assim retorne e seja factóide narcisista ao me ver contigo comigo como somos nós e não mais nada de mais ninguém a não ser nós,
Atenção!
Alguém a mais te tocou. O mundo parece figura única. Os olhos piscam. Os outros vão. O perfume passa. Seu perfume perde o cheiro...
- Senhor, a xerox sai a dois reais e vinte e nove centavos.
Proto cooperação
Querido amigo Flávio Cobain, sinceramente, eu preciso que você seja o mais explícito possível pois em certas situações, eu não consigo entender certas coisas que voce aqui nos pontua. Por exemplo, esse seu último texto. Preciso saber o que tanto te aflige para que possamos conversar com mais sinceridade.
Querido amigo Flávio Cobain, sinceramente, eu preciso que você seja o mais explícito possível pois em certas situações, eu não consigo entender certas coisas que voce aqui nos pontua. Por exemplo, esse seu último texto. Preciso saber o que tanto te aflige para que possamos conversar com mais sinceridade.
segunda-feira, 16 de junho de 2003
terça-feira, 3 de junho de 2003
A vez da caça
A cada dia que passa, mais guerreiros sucumbem... .. . é o poder das bruxas, que descobriam que possuem potencial contra os tolos... poderosos abandonam seus postos justamente por isso... porque são tolos... ou seriam as bruxas espertas demais???
... e quem nunca passou por isso??? O amigo do amigo, no mínimo, já passou... porém, a vez do caçador chegará logo logo, e as referidas se colocarão em seu devido lugar...
A cada dia que passa, mais guerreiros sucumbem... .. . é o poder das bruxas, que descobriam que possuem potencial contra os tolos... poderosos abandonam seus postos justamente por isso... porque são tolos... ou seriam as bruxas espertas demais???
... e quem nunca passou por isso??? O amigo do amigo, no mínimo, já passou... porém, a vez do caçador chegará logo logo, e as referidas se colocarão em seu devido lugar...
segunda-feira, 2 de junho de 2003
O Capiroto e o Braseiro de Lembranças.
Tema: Pombos Dia 28 de maio de 2003
"The Day Before We Try"
O excesso de pensamento sempre nos leva a desistir da racionalidade e faz com que caiamos no bobo devaneio de acreditar que nossa mente tem poder para tudo. E é por isso que ao abrir o sorriso dubiamente bobo, este que transparece o quão longe estamos indo, damos a cara à tapa para todos os outros que por nós passam, nos encaram e nos deixam ainda mais bobos por terem invadido a privacidade do nosso pensamento.
- Cuidado! Quanto mais alto o vôo, mais alto o tombo.
- Foda-se.
Ontem. Não sei porque cargas d´água, sonhei que era o demônio. Não podia me ver como tal, mas tudo aquilo que era, desde o poder do meu vôo até aquilo que eu fazia, eu podia sentir que era o demônio. Lutei contra um tiranossauro alado e o venci, sem socos, sem chute, só olhares, rápidos, fulminantes, porém sem reflexo para a minha beleza, eu ainda não podia me ver. Voei baixo sobre a água, e não podia me ver.De perto de mim saíam os peixes, que arregalavam os olhos e os olhos refletiam algo. O espelho é um resto de luar que o Sol na sua pressa noturna, ainda continua iluminando. Eu era lindo. Magro e esbelto e cabeludo de olhos jabuticabais. Um bigode bem feito. Mergulhado naquilo. Eu. Parei em uma sala cheia de livros. Redenção. Pude ver que o esquivo homem de vermelho se chacoalhava e eu o dizia:
- Xerri Im, Xerri Om.
E um pouco de milho. Mefistófeles, meu filho. Meu filho. Um homem chamado Wolfgang pedia-me um conselho. Como pode ser tão bela a Morte! Pegar da lâmina à vontade de semear um corte e deixar o sangue crescer da vagem branca e aberta a brotar ferro vermelho e de ouro rubro para este alemão obcecado por um corte bem feito na artéria mais próxima. Disse-lhe poucas e boas. Tornou-se meu adepto, meu amigo, chorou-me conselhos nos fumos que absorvia e do vinho mais quente, assombrou a vida das lâminas que ele tinha no bolso mais próximo do coração. Escreveu-me boas palavras. Alguns, sobre suas palavras, vieram até mim em uma época de fim de Luz, minha mania de liberdade. Chorei furtos e flores e rosas de espinhos bem graciosos, uma boa gota de sangue é uma boa gota de sangue.
Banco da praça, e um pouco mais de milhos, os olhos lá, os dentes amarelos à mostra ainda mais.
Sei que bem quis. O escapulário em meu peito começou a queimar. Marcou o meu peito para um sempre e para sempre eu fiquei marcado com aquela cara de bobo quando a porra do milho acabou. Meus olhos abriram-se para o comum e tantos os outros desapareceram para tão longe que eu, boquiaberto, soube por outras fontes, o gosto do milho que eu servia.
- Papai, olha que o Pombo fez na boca do moço?
- Puta merrrda...
Eu também tive vontade de exclamar tantos dígrafos de erres, mas não podia. O milho tinha acabado e o Pombo, filho do demônio, disse-me um Judeu de cavanhaque ralo e mais fodido que trabalhador de fim de semana, reclamava mais milhos para o chão onde eu pisava. Ou então, seu Pai o tinha dito que havia um metido a besta bem abaixo dele:
- Blrruur Blrruur – e voavam os Pombos.
Odeio crítica dos outros, e os outros riam de mim.
- Obrigado pela realidade, Merda.
Tema: Pombos Dia 28 de maio de 2003
"The Day Before We Try"
O excesso de pensamento sempre nos leva a desistir da racionalidade e faz com que caiamos no bobo devaneio de acreditar que nossa mente tem poder para tudo. E é por isso que ao abrir o sorriso dubiamente bobo, este que transparece o quão longe estamos indo, damos a cara à tapa para todos os outros que por nós passam, nos encaram e nos deixam ainda mais bobos por terem invadido a privacidade do nosso pensamento.
- Cuidado! Quanto mais alto o vôo, mais alto o tombo.
- Foda-se.
Ontem. Não sei porque cargas d´água, sonhei que era o demônio. Não podia me ver como tal, mas tudo aquilo que era, desde o poder do meu vôo até aquilo que eu fazia, eu podia sentir que era o demônio. Lutei contra um tiranossauro alado e o venci, sem socos, sem chute, só olhares, rápidos, fulminantes, porém sem reflexo para a minha beleza, eu ainda não podia me ver. Voei baixo sobre a água, e não podia me ver.De perto de mim saíam os peixes, que arregalavam os olhos e os olhos refletiam algo. O espelho é um resto de luar que o Sol na sua pressa noturna, ainda continua iluminando. Eu era lindo. Magro e esbelto e cabeludo de olhos jabuticabais. Um bigode bem feito. Mergulhado naquilo. Eu. Parei em uma sala cheia de livros. Redenção. Pude ver que o esquivo homem de vermelho se chacoalhava e eu o dizia:
- Xerri Im, Xerri Om.
E um pouco de milho. Mefistófeles, meu filho. Meu filho. Um homem chamado Wolfgang pedia-me um conselho. Como pode ser tão bela a Morte! Pegar da lâmina à vontade de semear um corte e deixar o sangue crescer da vagem branca e aberta a brotar ferro vermelho e de ouro rubro para este alemão obcecado por um corte bem feito na artéria mais próxima. Disse-lhe poucas e boas. Tornou-se meu adepto, meu amigo, chorou-me conselhos nos fumos que absorvia e do vinho mais quente, assombrou a vida das lâminas que ele tinha no bolso mais próximo do coração. Escreveu-me boas palavras. Alguns, sobre suas palavras, vieram até mim em uma época de fim de Luz, minha mania de liberdade. Chorei furtos e flores e rosas de espinhos bem graciosos, uma boa gota de sangue é uma boa gota de sangue.
Banco da praça, e um pouco mais de milhos, os olhos lá, os dentes amarelos à mostra ainda mais.
Sei que bem quis. O escapulário em meu peito começou a queimar. Marcou o meu peito para um sempre e para sempre eu fiquei marcado com aquela cara de bobo quando a porra do milho acabou. Meus olhos abriram-se para o comum e tantos os outros desapareceram para tão longe que eu, boquiaberto, soube por outras fontes, o gosto do milho que eu servia.
- Papai, olha que o Pombo fez na boca do moço?
- Puta merrrda...
Eu também tive vontade de exclamar tantos dígrafos de erres, mas não podia. O milho tinha acabado e o Pombo, filho do demônio, disse-me um Judeu de cavanhaque ralo e mais fodido que trabalhador de fim de semana, reclamava mais milhos para o chão onde eu pisava. Ou então, seu Pai o tinha dito que havia um metido a besta bem abaixo dele:
- Blrruur Blrruur – e voavam os Pombos.
Odeio crítica dos outros, e os outros riam de mim.
- Obrigado pela realidade, Merda.
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